Amor pela rua
Pela rua vai um casal de namorados,
Mãos dadas, vão ao ponto de ônibus.
Beijos discretos, namoro nos estribos,
Amor comedido, esperam abraçados
Um ônibus que não demora e se vão.
E eu, poeta, que tantos namorados vejo,
Surpreendo-me. Ainda há quem ao beijo
Imponha um limite e decrete a discrição
Como regra ao namoro, pelo menos
Em público. No íntimo, é deles a escolha
Da carícia ou se querem com eles o pudor
Mas fora, na rua, ainda que pequenos,
Que sejam assim os toques. Quem olha
Não precisa saber quão quente é seu amor.
Francisco Libânio,
29/08/09, 12:28 AM
Mãos dadas, vão ao ponto de ônibus.
Beijos discretos, namoro nos estribos,
Amor comedido, esperam abraçados
Um ônibus que não demora e se vão.
E eu, poeta, que tantos namorados vejo,
Surpreendo-me. Ainda há quem ao beijo
Imponha um limite e decrete a discrição
Como regra ao namoro, pelo menos
Em público. No íntimo, é deles a escolha
Da carícia ou se querem com eles o pudor
Mas fora, na rua, ainda que pequenos,
Que sejam assim os toques. Quem olha
Não precisa saber quão quente é seu amor.
Francisco Libânio,
29/08/09, 12:28 AM
Obrigado pela referencia.Isabel é o nome, com a adaptação, da minha mãe. Adorei seu blogue.
ResponderExcluirFrancisco... já temos mais alguma coisa em comum, além da poesia viu??? O nome Isabel.... volte sempre.... bjsss
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