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Mostrando postagens de fevereiro 6, 2011

Meninos repartindo esmeraldas...

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Este poema, escrito por de Thiago de Mello, me lembra uma apresentação que fiz anos atrás. Platéia silenciosa, música suave, uma linda pedra representando uma esmeralda e muita emoção ao recitar estes versos... Foi realmente inesquecível... Também pudera: este poema é maravilhoso!!!! Canto de companheiro em tempo de cuidados Contigo, companheiro que chegaste, desconhecido irmão de minha vida, reparto esta esmeralda que retive em meu peito no instante fugitivo mas infinito em que se acaba a infância, porque a esmeralda não se acaba nunca. Reparto, companheiro, porque chegas a este caminho longo e luminoso mas que também se faz áspero e duro, onde as nossas origens se abraçaram dissolvendo-se em paz as diferenças, engendradas na vida pela força feroz com que desune o mundo os homens que feitos foram para cantar juntos porque só juntos saberão chegar para a festa de amor que se prepara. Porque tudo é chegar, meu companheiro desconhecido, meu irmão que plantas o grão no escuro e nasce a cl
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Meta a gente busca Caminho a gente acha Desafio a gente enfrenta Vida a gente inventa Saudade a gente mata Sonho a gente realiza ! (Autor desconhecido)

A menina que escondia sapatos...

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Pequena, frágil, carente de carinho. Sua infância foi marcada por muito cuidado e atenção de seu pai, que não a deixava sair de casa para brincar com outras crianças da vizinhança. Cresceu assim: sozinha e sem muitos amigos. O contato que tinha era apenas com seus colegas de escola, que as vezes vinham brincar em sua casa e com seus quatro irmãos...Mas não se sentia infeliz, não! Sentia apenas solidão, muita solidão! Por isso, inventava histórias com as nuvens do céus, com a caravana de formigas que via pelo quintal e com as peças de roupas empilhadas que sua mãe lhe dava para guardar. Nesta tarefa ficava a tarde toda, pois, as camisas conversarem com as calças, os vestidos com as blusas e assim por diante... Quando algum colega da escola vinha visitá-la, a menina tinha um comportamento aparentemente estranho...Ela escondia seus sapatos...E, quando eles queriam ir embora era aquele drama: estavam descalços e... cadê os sapatos? Não conseguiam encontrar! Eles choravam, reclamavam... mas